segunda-feira, 25 de julho de 2011

A Onda Azul

E o Uruguai é campeão da Copa América 2011. Título mais do que merecido a uma seleção que provou, nos últimos 2 a 3 anos, ter atingido o nível de melhor seleção do continente, superando Brasil e Argentina, tanto na Copa do Mundo de 2010, quanto agora, na taça disputada em terras 'hermanas'.

Essa é a coroação digna de uma equipe formada para vencer. Ha alguns anos, o futebol uruguaio vem se estruturando para fortalecer sua seleção. É claro que, para isso, o método usado acaba por enfraquecer o seu próprio campeonato local, haja visto que, para elevar seus craques ao patamar dos grandes do Mundo, o país celeste vira uma fábrica de exportação cada vez mais precoce, para a Europa. Mas não é por isso que o amor à camisa (este, por sinal, em falta por aqui) se reduz, muito pelo contrário.

Forlán, Suarez, Coates, Cavani e Lodeiro, entre tantas outras jóias lapidadas (Loco Abreu? Loco Abreu é o Vampeta desse time), mostram que o resultado esperado foi obtido. E com garra, raça, mas, acima de tudo, com técnica, sim, e muita organização. Ou você acha que apenas fome de bola leva uma seleção à quarta colocação do Mundial e ao título da Copa América? Já são 15 títulos, agora, do torneio da Conmebol. Líder isolado nas taças, o Uruguai se dedicou e ganhou. E que o amor à camisa sirva de lição aos que pensam que seleção é brincadeira. Tem que respeitar esse tal de Uruguai.

Ponte aérea. Deixemos a Copa América de lado para dar uma cornetada. Não é time, não é técnico nenhum, não. É o gramado do Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Respondam, como é que a CBF permite um gramado do qual, durante a partida, blocos inteiros de grama se soltam? Uma vergonha...

Dos gramados para as pistas. Nos PitStops, a Ferrari faz a festa! É porca para cá, mangueira que se prende para lá. E assim vão os pontos por equipe. Mas não se confundam. Isso não é uma defesa a Felipe Massa, que mostra ser um piloto medíocre. As desculpas? O carro que é ruim, os mecânicos que erram... Agora vejam: Com o mesmo carro, Alonso pilota o fino e aterroriza a vida dos adversários na ponta das corridas. No GP de Silverstone, a Ferrari fez os melhores tempos em PitStops de toda a corrida. E agora, Massa? Faça-me o favor e, só mais uma coisa, CORRA, ao invés de chorar!

3 comentários:

  1. Cara, sinceramente, gostei muito de ver o Uruguai campeão. Foi uma vitória muito bonita e merecida. Infelizmente, o nivel da seleção brasileira não estava nem próximo da Celeste, mas, nem por isso fico triste, pelo contrário: me alegro de ver um futebol tão bem arquitetado e bem estruturado, por uma seleção que vem com um projeto de crescimento já antigo e que tá dando frutos agora. O que a gente tá vendo agora, é uma onda enorme de crescimento das seleções latinas, que ganham cada dia mais força e deixam pra trás as clássicas. Isso é muito legal, e não deixa de dar um certo orgulho de sermos latino-americanos.

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  2. Fala meu velho!!!
    Como sempre mandando muito bem nos textos.

    Achei excelente o Uruguai ser campeão. Foi a vitória de quem realmente se reestruturou. Os uruguaios entenderam o que significa vestir a Celeste, diferente de muitos em terras Tupiniquins.

    O Uruguai jogou com raça, com coração... Jogou como Uruguai. A Celeste sempre foi uma das forças do futebol mundial e, talvez até tivesse mais títulos em sua sala de troféus, se não fosse o boicote as Copas de 1934 e 1938.

    Pena que por aqui, os jogadores pensem que a camisa joga sozinha. Os atuais jogadores da seleção brasileira não estão jogando com o mesmo amor de outrora. São jogadores jovens que pensam que jogam sozinhos e que eles são as grandes estrelas. Pra vencer alguma coisa, é necessário conjundo.

    Enfim, parabéns a Celeste pelo 15º título da Copa América!

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  3. Escreve muito! Ja sou fa do Ricardo Abreu

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