quinta-feira, 28 de abril de 2011

Papelão

Tudo pronto? Sérgio Pezzota vai apitar o início do jogo. Ih, rapaz. Falta luz mais uma vez no Engenhão!”


“Agora, sim. Parece que a iluminaçãoo voltou. Ih, rapaz. Agora faltou luz do outro lado do estádio.”



Vergonhoso. Assim pode ser classificado o padrão do Estádio Olímpico João Havelange. Em menos de sete dias, presenciamos no estádio carioca dois (ou três, né?) apagões. Episódios bastante constrangedores para todos os que superam muitos obstáculos para chegar ao estádio que já dá (e muito) o que falar. Fatalidade? Convenhamos, já não podemos jogar a culpa para o acaso, por conta desses episódios.


Sempre, nós brasileiros reclamamos das condições adversas com as quais as nossas equipes têm que conviver. Mas a falta de luz no estádio é no mínimo uma vergonha. Um descaso com todos os jogadores, torcedores e profissionais. Jogando no lixo toda uma preparação física e psicológica que é feita com os jogadores antes das partidas. O narrador e a torcida gritam como um gol a volta da luz no estádio. É melhor corrigirem de uma vez os erros e, ao menos, tentarem profissionalizar o principal palco das emoções do futebol carioca até 2013. E que essas emoções sejam iluminadas. Por favor, paguem as contas de luz e/ou coloquem no lugar as tomadas!


Ponto cego. Gostaria de aproveitar para entrar em outra questão que muito me chamou atenção quando estive no estádio. Olhe bem a foto abaixo. Ela foi tirada pelo editor de uma das últimas fileiras do estádio. A pergunta é: você consegue ver a pequena área do lado esquerdo? Pois é. Você aprova um estádio onde não se pode ver o momento principal do jogo, o gol? Realmente, uma vergonha concretizada. O Engenhão.

Você consegue ver a pequena área?

Bem encaminhados


Para tristeza dos apaixonados por futebol internacional, a temporada europeia se aproxima do fim. E com o fim, logo teremos também, o encerramento da competição mais fascinante do futebol depois da Copa do Mundo, a Liga dos Campeões.
Só restaram quatro clubes, e desses remanescentes, dois já estão muito bem encaminhados para a finalíssima: Manchester United e Barcelona.

Abaixo farei uma pequena análise dos jogos recentes da Champions e da situação dos confrontos:

MANCHESTER UNITED X SCHALKE 04
Sei que é bastante redundante eu falar que o Man United jogou de forma muito eficiente, mas não há palavra melhor do que EFICIÊNCIA, para definir o time de Sir Alex Ferguson. Só que além de ser eficiente como de costume, os Red Devils jogaram um futebol vistoso; coisa pouco comum para o padrão deles. Sufocando a equipe alemã mesmo com o mando de campo sendo do Schalke, o time inglês criou inúmeras oportunidades e só não saiu de Gerlsenkirchen com um placar ainda mais elástico, por conta do paredão Neuer.

Com o trio Giggs – Hernandez – Rooney, cada vez mais entrosados, o multicampeão Manchester venceu por 2x0 e parece ter liquidado a série. Acho muito pouco provável que o Schalke 04 consiga surpreender a todos nós e consiga uma classificação. Acredito que o time comandado por Raul Gonzalez irá pra cima dos Diabos e deixará brechas para o contra-ataque letal do time, fato que não é nada bom.

Parabéns ao time alemão que fez uma campanha brilhante na competição encarando e vencendo grandes equipes da Europa e em especial ao artilheiro Raul, que mesmo em fim de carreira mostrou que ainda pode ser muito útil quando o assunto é bola na rede. Bela participação, mas não vai dar para vocês. Manchester United estará em mais uma final e é meu candidato ao título contra quem quer que venha, ou Barça ou Real.

BARCELONA X REAL MADRID

O terceiro jogo de uma série de quatro vinha cercado de expectativas e pompas. Após um sonolento empate pelo Campeonato Espanhol onde os times parecem ter se poupados e uma incrível vitória madrilenha na final da Copa do Rei, o jogo pela Liga dos Campeões era o mais aguardado. De um lado o Real Madrid jogando em casa e cheio de moral após ter sido campeão na semana passada e do outro um Barcelona mordido e com sede de “vingança”.

As duas equipes entraram em campo desfalcadas. O técnico José Mourinho não pode contar com o volante titular Sami Khedira, enquanto Pep Guardiola teve que escalar o time sem Iniesta e Maxwell. O jogo começou bastante pegado, com muitas faltas e os goleiros trabalhando bastante, mas com o Barcelona tendo amplo domínio na posse de bola(fato corriqueiro). Após o término do primeiro tempo, muita discussão e bate boca entre os jogadores na saída de campo. O segundo tempo prometia.

E logo no início dele, um fato foi determinante para o resto do jogo e muito provavelmente da Champions. O zagueiro/volante Pepe desferiu um pontapé(muito questionado por todos) em Daniel Alves e acabou sendo expulso. O lance parece ter acabado com o padrão tático do time da capital e com as ideias que Mourinho tinha para o decorrer do jogo. Com um Real Madrid perdido, o time liderado por Messi e Xavi partiu pra cima e após descuido de Marcelo, Afellay que acabava de entrar fez boa jogada e cruzou para o tento de Lionel Messi.

E Messi(sempre ele) não estava satisfeito. Após arrancada impressionante, o atacante argentino driblou 3 marcadores e tocou com extrema categoria na saída de Casillas deixando o placar em 2x0 para os visitantes e calando o Bernabeu. Se tratando de um clássico dessa dimensão, tudo pode acontecer, mas creio que o Barcelona já está ao menos 70 % na final.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Carta por carta

Após a derrota para o Avaí, o Botafogo emitiu uma nota contra o presidente da comissão de arbitragem brasileira, a ANAF, Sr. Sérgio Corrêa. Logicamente, apenas criticar e jogar a culpa toda para a organização, foi um erro máximo da diretoria alvinegra. Mas não justifica a reciproca.

A ANAF (vou chamar assim o remetente, já que é por intermédio da Agência que a mesma é assinada) enviou uma carta respondendo às acusações do botafogo e jogou toda a responsabilidade para clube carioca, ao apontar erros da diretoria, dos torcedores e dos jogadores (leia na íntegra a carta da ANAF).

Realmente muitas coisas estão erradas. A equipe do Botafogo não tem feito uma boa campanha. Todos sabem que o time não foi bem montado para a temporada 2011 e que, em agosto, ele terá de ser reformulado. Mas o que isso tem a ver com erros de arbitragem? Nada. Logicamente, reclamar exacerbadamente de erros de árbitros, se eximindo de culpa nos resultados finais, não é uma atitude que deve ser tomada corriqueiramente.

Mas a ANAF não tem nada com isso.  Ela cuida é dos árbitros. E, se ele errou, o órgão precisa reconhecer o equivoco de seu membro. Sinceramente, não é muito agradável ouvir isso sempre, mas é melhor dizerem que “o árbitro é humano e também erra” do que se mostrarem absolutos e defenderem o erro, como um acerto fatídico. Somados à essa defesa descontrolada, vieram à tona acusações e deboches a respeito do Estádio Olímpico João Havelange, concedido ao Botafogo por licitação.

O fato mesmo é que ambas as partes precisam deixar de jogar toda a responsabilidade para o outro lado. Cada um deve assumir sua culpa em cada parcela que lhe é cabida. O Botafogo F.R. precisa reconhecer uma péssima preparação e formulação de seu elenco para a temporada 2011. Já a ANAF deveria passar despercebida nessa discussão sem criar mais polêmicas. O órgão não só deixou de falar direito, como provocou uma confusão ainda maior. E, como sabemos, o interesse sempre fala mais alto. Confesso que não me espantaria se, num futuro próximo, presenciássemos, ainda mais na mídia, cartas como essas.

Hoje (terça-feira), o Botafogo fez a sua tréplica e, de maneira corretíssima (já que a ANAF mandou pra lua a sua razão na discussão), repudiou os dizeres da comissão (leia na íntegra a tréplica do Botafogo). Esse é só o começo, podem confiar. A novela ainda terá novos capítulos.

domingo, 24 de abril de 2011

Simplesmente fantástico!

O Coritiba festejou o bicampeonato paranaense de maneira antecipada, com uma vitória sobre o seu maior rival, o Atlético-PR. Incontestável, o Coxa levou nas costas o turno e o returno do campeonato estadual, com uma campanha espetacular.

Igualando o esquadrão palmeirense de 1996 (treinado por Vanderlei Luxemburgo, com Djalminha, Rivaldo, Cafu, Muller, entre outros), a equipe paranaense atingiu a marca de 21 vitórias consecutivas.  Mal (ou melhor, Bem) do nome, seus números foram fabulosos: 60 gols marcados e apenas 17 sofridos. E não se pode falar em gol, sem mencionar Bill, um dos principais goleadores do time na temporada 2011. O atacante, ovacionado pela torcida na vitória sobre o Atlético-PR, foi muito criticado em sua passagem pelo Corinthians, em 2009, e no Coritiba, parece ter encontrado o caminho de ouro.

O Coxa, enfim, parece ter reencontrado o caminho do sucesso, após uma fase que a torcida alviverde prefere apagar da memória.

Em 2009, o time paranaense caiu para a segunda divisão, sediando em seu estádio, talvez um dos piores e mais vergonhosos episódios de violência, onde a covardia ultrapassou os limites das arquibancadas e chegou ao campo.

No ano seguinte, em 2010, o técnico Ney Franco realizou um trabalho digno e capaz com o time paranaense. Além de conquistar o paranaense, a equipe venceu a série B do Campeonato Brasileiro e voltou à elite do futebol nacional.

Agora, o início de 2011 não poderia ser melhor. A expectativa, após o título estadual, é de uma boa campanha na Copa do Brasil (a equipe paranaense já está praticamente classificada para as quartas de final da competição).

Olho no Coritiba! O campeão brasileiro de 1985 está vivíssimo na temporada. E que a janela de transferências de agosto não acabe com um planejamento direito, que vem fazendo reviver o futebol do Coxa.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Deixa de bobeira, deixa de bobagem...


A épica vitória do Fluminense na última quarta feira, que garantiu o time nas oitavas de final da Taça Libertadores da América, ficou manchada pela lamentável atitude da equipe do Argentinos Jr. após o apito final. Os jogadores do clube argentino, inconformados com a eliminação, causaram uma confusão no final do jogo que acabou se tornando uma briga generalizada. Uma vergonha. Jogadores, dirigentes e membros da comissão técnica do tricolor carioca foram covardemente agredidos no gramado enquanto eram observados pelos poucos policiais em campo, que nada faziam. Infelizmente, não é a primeira e nem a última vez que um fato como este irá acontecer. Lamentavelmente, já virou rotina. Faz parte da Libertadores e só nos resta nos adaptarmos.

A Conmebol, como sempre, é omissa. Nada faz, finge que não vê e cisma que a violência extra campo na maior competição da América do Sul é o menor dos problemas. A Fifa, então, faz de conta que não é problema dela. A CBF tenta, mas não tem e nunca vai ter uma grande influência nos nossos territórios vizinhos. Enquanto isso, vemos a Concacaf mandar e desmandar por aqui, mesmo com um nível técnico, no mínimo, dez vezes inferior. É a politicagem mais uma vez sujando o futebol.

Entradas violentíssimas e juízes punindo comemoração de gol. Estádios com arquibancada a meio metro de distância da linha lateral, sem nenhum tipo de proteção, e federação proibindo o Atlético PR de jogar uma final de Libertadores, o maior jogo de sua história, na Arena da Baixada. Algumas atitudes são tão incompreensíveis e incompatíveis que se pararmos um tempo para analisar, veremos o quão sujo o futebol se encontra no nosso continente.

É um absurdo o que os clubes brasileiros são sujeitos quando realizam uma partida fora do Brasil. Não há nenhum tipo de segurança, nenhuma garantia que a viagem e o jogo vão ser tranqüilos, o que deixa a integridade física do atleta sempre ameaçada. A logística então, é complicadíssima. É dificílimo para um time brasileiro jogar uma Libertadores, e talvez por isso, a competição seja tão valorizada.

O caso mais grave dos últimos anos foi quando o Flamengo foi jogar em Potosí, cidade boliviana a 3967 metros de altitude, em 2007. Os jogadores só chegaram na cidade horas antes do jogo, após uma longa viagem de ônibus. Lá, as condições eram precárias, e o mundo assistiu em choque os jogadores rubro negros utilizarem cilindro de oxigêno na beira do gramado para poder continuar a partida. A repercussão foi tanta, que a Fifa entrou em cena e tomou providência, proibindo jogos em altitudes muito elevadas.

Na quarta, após o término da partida, os jogadores do Fluminense ficaram presos dentro do campo. O vestiário estava trancado, ninguém entrava nem saía. O que aconteceu na Argentina foi, sem nenhum exagero, o maior mico dos últimos tempos do futebol mundial. A punição para o Argentinos Jr. deveria ser bastante severa. Aliás, bem conveniente ter acontecido em um estádio denominado Diego Armando Maradona.

E sabe o que é pior? Nada vai acontecer. A Conmebol não vai se mexer e o clube vai sair impune, já que, infelizmente, a Libertadores virou sinônimo de má organização e descaso. Brasil é o único país que joga a competição de maneira leal, seguindo os regulamentos e os direitos de cada clube. Porém, o que isso nos trouxe até agora? Nada além de estresse e dor de cabeça, visto que o país mais vezes campeão da América ainda é a Argentina. Até quando isto vai durar? Até quando nossa maior competição vai ser tão mal organizada e deixada de lado? É preciso ter peito e não ter rabo preso na política para mudar alguma coisa no futebol da América do Sul. Um continente com oito copas do mundo nas costas merece mais. Muito mais.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Nota do redator


Triste azar do Imperador



Adriano, recém contratado do Corinthians, sentiu o tornozelo durante um treinamento. Após exames, foi constatado que seu tendão de Aquiles se rompeu. Resultado: mais cinco meses parado. Mas quem tem a culpa disso? Absolutamente ninguém. Gostar e caçoar disso é pura e simples vontade de rir da desgraça alheia. Como se não bastassem os problemas, criados por ele mesmo, Adriano tem que conviver com a vontade dos deuses do futebol. Uma pena.

O jogador voltou ao Brasil em busca de uma recuperação de imagem. Tarefa bastante árdua, eu concordo. Com um novo gestor de sua carreira, o fenômeno e ex-jogador Ronaldo, o craque tenta calar a boca de muitos críticos que já dão (ou já davam) como certo o fim de sua carreira.

Imediatamente após a constatação de sua contusão, já vemos pessoas caçoando. Mais uma vez digo: uma pena. Aos rubro-negros, palmeirenses, críticos ferrenhos ou qualquer outra filosofia, respeito ao Imperador. Se bem me recordo, rapidamente neste momento, em dois tempos já lembrei da Copa América de 2003, Copa das Confederações de 2005 e do Campeonato Brasileiro de 2009.  Já nos deu alegrias, já nos fez cair o queixo. Mas, nesse momento, não tem time, não tem ideologia que bata de frente com o fato.

Adriano Leite Ribeiro, força! Assim como já o fez e o desfez, o Imperador precisa se levantar. Porém, temo que isso não aconteça. E, se por um acaso, esse for o ponto final em sua carreira, que lamentem depois os críticos e corneteiros que acharam bem feito uma contusão que parou um jogador. Pobre deles.

domingo, 17 de abril de 2011

Deu a louca na NBA


Deu a louca na NBA. É com este título auto-explicativo que começo meu post de hoje(domingo). Com o fim da temporada regular, é normal as pessoas começarem as especulações e apostas dos playoffs da Liga Americana de Basquete. Os mais bem colocados ao longo da fase incial, são os melhores times e irão atropelar os times que ficaram abaixo e consequentemente são mais fracos. Certo??? Só se for na teoria meu amigo.

Na primeira rodada dos playoffs tivemos a confirmação de algumas equipes( Chicago Bulls e Miami Heat) como fortes candidatas ao título mas também tivemos MUITAS SURPRESAS.

Abaixo farei uma análise das principais "zicas" destes primeiros jogos e um breve comentário dos demais:

LA LAKERS X NEW ORLEANS HORNETS

Quem diria que os atuais campeões, fossem perder em pleno Staples Center para a equipe dos Hornets? Com um Kobe Bryant bastante regular e com Pau Gasol beirando o bisonho( o pivô fez apenas 8 pontos na partida), o time da California foi presa fácil para o time de Chris Paul. Com 33 pontos, o jogador da equipe visitante foi o destaque da partida e seu aproveitamento nos dois pontos chamou atenção. Creio que o time do meu ídolo, "Black Mamba" irá superar a partida de hoje e se classificará para a próxima fase. Mas acho bom ficar de olhos bem abertos, porque o "Paul" a brilhar hoje foi o de New Orleans. Placar da partida: Hornets 109 x 100 Lakers


SAN ANTONIO SPURS X MEMPHIS GRIZZLIES

Situações como as que envolviam essa partida, me fazem ser ainda mais apaixonado por basquete. Quem diria que o oitavo colocado na tabela de classificação poderia bater o líder em casa? Pois bem, foi isto que aconteceu hoje no ginásio do alvinegro Spurs. Com atuações impecáveis de Zach Randolph e do menos conhecido dos "Gasol", Mark, o time dos Ursos, bateu o San Antonio com uma cesta de 3 pontos de Shane Battier no fim da partida. A vitória de hoje, foi o primeiro triunfo dos Grizzlies em playoffs, já que das outras vezes em que participou(já faziam 8 anos), não conquistou 1 vitória sequer. Mesmo com a boa apresentação hoje, continuo achando a equipe de Memphis muito fraca e imcapaz de surpreender novamente o temido Spurs. Posso vir a queimar minha língua, mas não creio no improvável mais de uma vez. Placar da partida: Grizzlies 101 x 98 Spurs


ORLANDO MAGIC X ATLANTA HAWKS

Demorei a me decidir se encaixaria este duelo que resultou em vitória do time de Atlanta como uma das "zebras". Os especialistas acham os times equiparados e de igual para igual, mas não consigo achar o Atlanta Hawks no mesmo nível do time da Flórida. Tudo bem que o Jamal Crawford é um bom jogador e o Joe Johnson juntamente com Al Horford bastante( muito mesmo) inspirado podem desequilibrar. Mas mesmo assim no coletivo, acho o Magic bem melhor. Por isso acabei considerando esta vitória do time da cidade de muitos rappers famosos, uma supresa. Mesmo com o superman Howard anotando 46 pontos e pegando incríveis 19 rebotes(!!!), a série está 1x0 para os Hawks. Afinal, uma andorinha só não faz verão. Placar da partida: Hawks 103 x 93 Magic

Demais confrontos do primeiro round dos playoffs:

Chicago Bulls deu o troco da fase regular e bateu o Indiana Pacers com ótima atuação do fortíssimo candidato a MVP, Derrick Rose. Boto fé nos Bulls chegando ao menos as finais da conferência por tudo que apresentou na temporada.

Miami Heat tentou dar chance ao azar, mas não conseguiu e bateu os 76ers por 97 x 89. Com boa atuação dos 3 (Bosh, James e Wade) o time rubro-negro chega com muita força pra esta série e conta com um Lebron obcecado por um anel. #vemmuitoforte

Dallas apesar de ter feito um péssimo jogo, conseguiu segurar o ímpeto dos Blazers e com os veteranos Nowitzki e Kidd inspirados bateu o time de Portland.

O time do NYK lutou muito e se não fosse o vacilo de Carmelo Anthony poderia estar comemorando a vitória sobre o Boston Celtics. Stoudemire só faltou fazer nevar e Carmelo vinha muito bem até um erro bobo faltando 21 segundos para o fim da partida. Destaque absoluto para o treinador DOC RIVERS que armou o time muito bem no último quarto e para o sempre certeiro Ray Allen.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Tricolor Celeste


Todo clube do planeta se identifica com alguma causa, característica ou jeito de ser. Pode não parecer, mas por trás de qualquer instituição de futebol existe uma ideologia que freqüentemente é seguida à risca por torcedores, jogadores e dirigentes. As vezes, ela é esquecida, mas volta e meia, querendo ou não, acaba voltando à tona. A história não se constrói do nada, ela é conquistada.


E a identificação do São Paulo com o Uruguai é um exemplo claro. Houve toda uma base, moldada por Pablo Forlán e Pedro Rocha, construída por Darío Pereyra e consolidada pelo atual capitão celeste, Diego Lugano. Quatro guerreiros uruguaios que por si só, constituem uma ideologia que quatro gerações de tricolores idolatram. A força uruguaia com a técnica brasileira: o maior achado da história do Morumbi.


O primeiro a brilhar foi Pedro Rocha. Meia dinâmico, com uma técnica rara aliada à famosa raça uruguaia, conquistou os tricolores com 113 gols em 7 anos de clube. Na mesma época, Pablo Forlan era o dono da lateral direita. Um jogador marcado pela agressividade e que rapidamente caiu nas graças da torcida. Juntos, os dois foram os percussores da marca celeste no SPFC, e atingiram o ápice em 1977, na conquista do Campeonato Brasileiro.


Naquele ano, surgiria também o maior ícone estrangeiro do clube, o excelente defensor Darío Pereyra. Considerado o melhor zagueiro da história do clube, Darío fez parte do grupo em 77 e foi importantíssimo no bi brasileiro em 88. Com 130 jogos pelo clube, ajudou a marcar a década de 80 como a década uruguaia no São Paulo.


Quinze anos depois, começava a Era Lugano. Contratado como uma aposta do então presidente Marcelo Portugal Gouvêa, sem a aprovação da comissão técnica, Diego Lugano teve um início complicado no time. Apoiado pela torcida, conhecedora da mística uruguaia, o zagueiro aos poucos começou a se destacar dentro das quatro linhas por conta de sua fibra, a marca do país vizinho.


Com atitudes marcantes dentro e fora de campo, Lugano foi talvez a peça mais importante, ao lado de Rogério Ceni, da conquista da Taça Libertadores e do Mundial Interclubes em 2005. A dura missão de marcar Steven Gerrard na final em Tóquio, contra o Liverpool, acabou se tornando a melhor memória que o torcedor são paulino tem do zagueiro. Atuações impecáveis, frases inteligentes e uma cabeça rara no futebol mundial. Diego Lugano estendeu a camisa do São Paulo para sua pele e sozinho(isso mesmo, sozinho) mudou a concepção de um time que há 15 anos era taxado de time frio e sem brio.


Um clube nunca foi tão identificado com um país vizinho como o SPFC é com o Uruguai. A torcida adora, a diretoria respeita e sabe que é comum um uruguaio fazer história no Morumbi. Talvez por isso que ela atualmente tenta, com certo sigilo, a contratação do melhor jogador da última Copa, Diego Forlán. O filho de Pablo Forlán já declarou sua vontade de vestir a camisa tricolor e tentar repetir o sucesso do pai, mas até agora, nada foi confirmado. Se vier, vai encontrar o terreno preparado para exercer seu futebol, sem ter que provar nada a ninguém. Só que enquanto isso, os são paulinos se apegam ao passado. E quando ele é vitorioso, serve de inspiração.


A ideologia celeste é uma das partes mais bonitas da história do São Paulo e merece ser valorizada, mas não precisa forçar, eles tiram de letra por lá. O Morumbi é o único lugar do mundo que o sol brilha o ano inteiro. Só que lá, a estrela é diferente. É o sol de maio.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Tá chegando a hora


Confesso que esperava mais desta fase da Liga dos Campeões. Tivemos muitos gols. Disso não posso reclamar de maneira alguma. Porém,eu talvez tenha criado muita expectativa e imaginei que fossemos ter oito jogões, e não foi isto que aconteceu.

Três clubes praticamente aniquilaram seus adversários ainda na primeira partida e fizeram com que as partidas de volta não fossem tão interessantes e animadoras.

O Barcelona ao golear a boa equipe(não é porque perdeu de 5x1 que deixará de ser uma grande equipe) do Shakhtar Donetsk em partida no Camp Nou, viajou a gélida Ucrânia apenas para tocar bola - coisa que faz muito bem por sinal. O jogo foi morno, com chances dos dois lados, mas sem aquele brilho que uma partida de quartas de final da Champions merece. O Barça conseguiu mostrar sua superioridade mesmo sem ter jogado um futebol de primeira. Sem muitas dificuldades, Messi encontrou o caminho do gol e ajudou o time catalão a vencer mais uma partida na temporada.

No outro jogo de ontem, Chelsea x Manchester United fizeram uma grande exibição. Se por um lado, Fernando Torres segue sem desencantar com a camisa dos Blues; Rooney, Chicharrito e Giggs mostraram estar em grande forma. Numa partida eletrizante, o veterano Ryan Giggs no alto de sua experiência comandou os Red Devils à vitória por 2x1, que selou a classificação do time de Manchester.

Agora, vamos as partidas de hoje . . .

Em um post que fiz logo que saíram os sorteios das quartas de final, afirmei que a Inter de Milão passaria pelo Schalke 04. Fato que não aconteceu. Jogando um futebol envolvente, o time alemão comandado pelo ótimo jogador peruano, Farfán e o mega-experiente Raúl Gonzalez, não deu chance ao time de Júlio Cesar, Lucio e Maicon. Após ter tomado um baile no primeiro jogo em Milão, o time treinado por Leonardo, não mostrou nenhum poder de reação na partida de hoje. Jogando um futebol altamente previsível e burocrático, a equipe neroazzurra voltou a perder e o cargo de Leo já está mais do que ameaçado.

Já o Real Madrid, do super técnico Mourinho, não deu chance ao azar, ou melhor, ao Tottenham. Com um show de bola no Santiago Bernabeu, os blancos golearam por 4x0 o ótimo time inglês e acabou com as expectativas dos Spurs de alcançarem voôs mais altos na competição. Na partida de hoje, o time liderado por Cristiano Ronaldo e Marcelo,contou com a colaboração de um brasileiro do Tottenham para conquistar a vitória. Em chute despretencioso de CR de fora da área, o goleiro Gomes tomou um frango bisonho que só serviu para reforçar que Gomes apesar de bons lampejos, não é um goleiro confiável.

Onde os fracos não tem vez:

Agora amigos, só restam quatro times na Liga dos Campeões. Real Madrid enfrentará o Barcelona, e o Manchester United pegará o Schalke 04. Tem favorito? Quem tem o melhor elenco? Quem vai ser o campeão? Em breve saberemos . . .

terça-feira, 12 de abril de 2011

Fazendo história


Mais uma vez, nós, do Blog na Rede, abrimos espaço para os leitores postarem textos de sua autoria. Hoje é a vez de Felipe Baldi, 13 anos, falar um pouco sobre a conquista do Sul Americano pela Seleção Brasileira Sub 17. Leia e opine!

O verde e amarelo dominam o futebol na América do Sul. Com o título do Sul Americano Sub 20, disputado no Peru, o Brasil conquistou uma vaga para os Jogos Olímpicos de Londres, a serem realizados no próximo ano. Semana passada, os garotos da Sub 17 também fizeram bonito, e após a vitória sobre a Argentina sagraram-se campeões do Sul Americano da categoria, disputado no Equador. A conquista levou a jovem equipe ao Mundial que será disputado em junho deste ano, no México.

O torneio Sul-Americano sub-17 foi semelhante ao Sub-20, disputado por Lucas, Neymar e cia. Na primeira fase havia dez seleções que eram dividas em dois grupos (cada um com 5 componentes). Os três primeiros de cada grupo se classificavam para a fase final (Hexagonal). O grupo A era composto por Argentina, Equador, Uruguai, Peru e Bolívia. A Argentina com 9 pontos, o Equador com 7 e o Uruguai com 6 se classificaram para a fase seguinte. Já o grupo “B”, composto por Brasil, Colômbia, Venezuela, Paraguai e Chile, tiveram como classificados o Brasil com 9 pontos, o Paraguai com 9 e a Colômbia com 7.

Com o desenrolar do campeonato, a seleção canarinho foi confirmando seu favorito e chegou na última rodada dependendo apenas de si mesmo para ser campeão. Já a Argentina, principal adversária na luta pelo título, precisava vencer o Brasil por uma diferença de 2 gols. A Seleção fez o seu trabalho, e venceu os hermanos por 3 a 2. A partida começou equilibrada, mas aos 28 minutos Lucas Piazon (São Paulo/Chelsea) tocou para Adryan (Flamengo) que cruzou na medida para Léo (Cruzeiro) abrir o placar, a Argentina respondeu rápido e 2 minutos depois Báez empatou de cabeça após cobrança de escanteio. O técnico do Brasil Émerson Ávila, ciente que a situação poderia abalar a equipe, pediu calma para a garotada e foi atendido.

Aos 32 minutos, Guilherme (Vasco) recebeu a bola de Lucas Piazon, dominou de peito e mandou de prima, encobrindo o goleiro Argentino, um golaço. Os três primeiros gols, tiveram uma diferença de 5 minutos!

No segundo tempo o Brasil passou a admistrar o jogo e aos 32 minutos o Brasil chegou ao terceiro gol, Adryan cruzou para Matheus que marcou de cabeça. Os hermanos aproveitaram a bobiada do mesmo Matheus minutos depois e diminuiram com Andrada, 3 a 2.

Com o apito final, o Brasil sagrou-se campeão da competição pela décima vez e irá disputar o Mundial, em junho, juntamente com México, Argentina, Uruguai e Equador. A jovem equipe, elogiada por Neymar e Mano Menezes, confirmou a força brasileira na formação de novos talentos. Tradição começa desde cedo!


Por Felipe Baldi

segunda-feira, 11 de abril de 2011

"Vitória da projeção"

A equipe do Flamengo venceu o time do Botafogo por 2 a 0. Apos a partida, o técnico Vanderlei Luxemburgo disse que essa tinha sido a “vitória da projeção”. Sem dúvida. Empacado numa rampa, o “bonde” do Flamengo quase puxava o freio de mão em meio ao caso Adriano e fazia jus ao seu sobrenome “sem freio”, ladeira abaixo.

O treinador da equipe rubro-negra tomou uma decisão: levou o time para uma inter-temporada, em Atibaia, interior de São Paulo. Longe das confusões extra-campo, longe das especulações, longe das preocupações. Vanderlei sabe (e soube, obviamente) trabalhar junto com seus jogadores e fazê-los ter a certeza de que sair para um curto retiro seria a melhor opção. O resultado não foi diferente. Cabeça de jogador precisa ser 100% focada e bem resolvida, senão não funciona. E Luxemburgo sabe muito bem disso. Experiente (e esperto), Luxa trabalha o psicológico de cada peça da equipe. O resultado (agradando ou não com o futebol apresentado) é uma equipe invicta com dois meses de temporada. Quem gostou mesmo, sorriu e se empolgou foi Vagner Love, que já está na fila para comprar a passagem desse bonde.

Do outro lado. O Botafogo vinha em um péssimo momento. Joel Santana começou a ser questionado e a coisa desandou. Chamado de burro, o técnico pediu suas contas em General Severiano e partiu. Diria que Joel saiu de uma maneira péssima: ressentido. Pois a torcida do Botafogo se equivocou. Não precisava ser nenhum mestre da sabedoria futebolística para saber que o problema do time não era o "natalino".

Caio Júnior assumiu o barco furado e os resultados foram do mesmo nível que os anteriores. É lógico (eu acho) que seu trabalho está apenas começando e que o novo treinador dará uma nova cara à sua equipe. Mas nota-se os mesmos problemas, faltam as mesmas peças. Será mesmo que o problema era Joel? O torcedor (e digo isso não só para o botafoguense) precisa saber reconhecer as deficiências de uma equipe. Jogar toda a culpa para o técnico me parece, no mínimo, burrice.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ame-o ou deixe-o


Cinco toques na bola, quatro marcadores para trás e um belo arremate por cima do goleiro. O terceiro gol do Santos contra o Colo Colo, em jogo válido pela penúltima rodada da fase de grupos da Taça Libertadores da América, tinha tudo para ficar na memória dos torcedores como uma pintura de Neymar. Mas a rigidez, ou melhor, a frescura da regra deu mais visibilidade ao que aconteceu logo depois. O atacante santista vestiu uma máscara e foi comemorar com a torcida. O árbitro, seguindo o manual, o expulsou.

O camisa 11 ficou nervoso, e desesperado tentou explicar que se tratava de uma máscara dele mesmo, porém, foi em vão. A mudança na regra de um tempo para cá deixa claro que todo atleta que utilizar algum tipo de adereço em sua comemoração deve ser punido com o cartão amarelo. É chato e desnecessário, é a robotização do futebol.

O gol é o ápice do esporte bretão, e a comemoração também faz parte do conjunto. É quando o jogador atinge o máximo ao longo dos 90 minutos, logo, nada mais comum que haja uma explosão de alegria. É a euforia, é o momento, é o agora, exatamente a característica do futebol. Limitar isso é desnecessário e tira o brilho do espetáculo.

Não é preciso ir muito longe na história para relembrar de comemorações irreverentes. Alguns jogadores ficaram marcados por utilizar adereços após marcarem um gol e acabaram caindo rapidamente nas graças da torcida, Paulo Nunes que o diga. O jogador, na época que defendia o Palmeiras, possuía um arsenal de mascaras a serem utilizadas, tais como porco, Mister M e Tiazinha. No Flamengo, Renato Abreu tomava a forma do Urubu Rei e batia as asas para a Nação Rubro Negra. No sul, Rentería levava os colorados à loucura ao se caracterizar como o mascote do time, o Saci Pererê.

Essas comemorações se diferenciam das demais e ficam na história. O torcedor adora e é saudável, mas é claro que precisa ter limite. Atingir a torcida adversária já é algo sério e passível à punição. Mas aí é que entra o papel do árbitro não? Na interpretação da provocação? Pois é, entrava. Antigamente, o juiz tinha o poder de decidir se a comemoração do jogador era exagerada a ponto dele levar um amarelo. Era algo subjetivo, como hoje em dia ainda é a "bola na mão e mão na bola". A autoridade máximo dentro das quatro linhas poderia permitir o uso de mascarás, chapéus e afins, caso entendesse que aquilo não causaria nenhum dano ao espetáculo.

Por mais justo que seja, isto não acontece mais. Esse poder foi tirado do árbitro, e agora está tudo escrito na regra. Utilizar adereço resulta em cartão amarelo. Simples, sem papo, sem argumento e sinceramente? Sem motivo. Um dos maiores dos muitos equívocos estipulados por Blatter no futebol moderno. Os patrocinadores dos clubes são os principais responsáveis pela mudança, afinal, qualquer mascara chama mais atenção do que uma marca estampada na camisa na hora do gol. É o dinheiro mais uma vez ditando o ritmo do esporte.

Em breve, é capaz de vermos jogadores marcando gol e voltando imediatamente para o campo para recomeçar o jogo.E é isso que a FIFA quer, profissionalização excessiva, jogo rápido, com tempo certo e mais períodos de bola rolando. Só que desta forma, ela não vai conseguir nada, já que, enquanto Neymar é punido por "exagerar" na comemoração, o Nacional distribui pancadas, faz catimba e consegue igualar o tempo de bola rolando e bola parada contra o Fluminense, pela Libertadores. Isso, ela não pune, nem ao menos se mexe, e vai lá saber o motivo.

O futebol está chato, robótico e disciplinador demais. Fez mais uma vítima, dessa vez, em terras inglesas. Wayne Rooney foi suspenso por dois jogos por proferir palavrões em sua comemoração. Sim, meus amigos, acreditem. O cúmulo para um esporte marcado pela alegria e liberdade de expressão. A frase tão repetida na liga italiana começa e ganhar cada vez mais força nos bastidores: "No al calcio moderno."

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Grande jogada!

Arquivo: O Globo
A Cinemateca de São Paulo, como fora anunciado por Juca Kfouri, vai trazer de volta a alegria dos apaixonados pelo futebol. O Canal 100, um cinejornal que era exibido semanalmente antes dos filmes, nas salas de todo o pais, vai ser remasterizado pela instituição responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira. 

Criado pelo grande Carlos Niemeyer, o Canal 100 se destacou por reproduzir lances registrados por diversos pontos do estádio, trazendo a revolução do cineasta marcada pelos lances em câmera lenta.

O veículo de conteúdo jornalistico altamente informativo do Canal 100 fez com que o público reagisse de maneira positiva às imagens da semana. Dessa maneira, o canal se tornou uma fonte inovadora, ainda durante o período militar, no cinejornalismo brasileiro.

Pelé e todos os outros grandes nomes da história da bola redonda agradecem à Cinemateca de São Paulo, que está digitalizando o Canal 100, veículo que não devia ter morrido jamais, mas que, não por sorte, mas por total respeito e qualidade, está de volta. Que gol!

Em tempo...

As asas do passarinho aos jogadores. O Twiter revolucionou a maneira de se comunicar com o mundo. Para os famosos, incluindo jogadores de futebol, essa se tornou a principal ponte entre eles e seus fãs. Mas, como sempre, é claro, tem gente que parece não saber usar de maneira adequada a ferramenta. Não é mesmo, senhor Souza? Independente do torcedor estar certo ou errado, deixe que falem. O seu papel não é retrucar corneteiro, é jogar bola. E isso eu sei que você faz muito bem. Sinceramente, bater boca com um torcedor em plena véspera de jogo importantíssimo não é algo recomendável.

Enfim, o Flamengo fechou o acordo com a Rede Globo para a transmissão de seus jogos no Brasileirão. Agora a novela que resta, nesse departamento, é a assinatura do patrocínio master para a camisa rubro negra, que já está mais do que atrasada. O acerto com qualquer empresa para estampar a frente da camisa rubro-negra, segundo o clube, dependia da assinatura do contrato em relação aos direitos televisivos. Agora que esse motivo (ou essa desculpa) já foi riscado(a), o bolso do clube da Gávea espera ansiosamente pelo acerto. Vamos esperar.

domingo, 3 de abril de 2011

O incrível Porto


Quem poderá vencer o Porto? Todos vem fazendo essa pergunta desde que o time de Hulk e cia dispararou na tabela do campeonato português sem dar chance aos adversários. Com um elenco acima da média do campeonato lusitano, o time do técnico Andre Villas-Boas vem realizando uma campanha fantástica na competição.
Com a impressionte marca de 23 vitórias em 25 partidas, quando o Porto não venceu, empatou. O que leva os Dragões(apelido do time) a um aproveitamento espetacular de 94,4%. Com o melhor ataque(58 gols) e a melhor defesa(9 gols sofridos) da Liga Zon Sagres, o time se sagrou campeão hoje a tarde ao bater o Benfica em pleno Estádio da Luz.

E por falar em melhor ataque, o ponto forte deste setor é o brasileiro Hulk. Com 21 gols marcados, o atacante é o artilheiro isolado com média de 0.91 gols gols/jogo. Fato curioso é que com esta incrível marca de duas dezenas de gols, o jogador da seleção brasileira tem sozinho mais gols que 2 times( União Leiria e Olhanense) e se iguala a outros 2(Naval e Vitória de Setúbal).
Hulk vem trilhando um caminho que muitos brasileiros já fizeram e estão marcados até hoje na história dos Dragões. Assim como Jardel, Derlei e Pena, Givanildo(nome de batismo de Hulk) tem faro de gol e é ídolo da torcida.

E por falar em ídolos brasileiros que atuam ou atuaram no Porto, não podemos deixar de falar do goleiro Hélton. Há 6 temporadas defendendo a meta do time, o goleiro revelado pelo Vasco, vem assim como Hulk, alcançado recordes temporada após temporada. Após 25 partidas, o goleiro sofreu apenas 9 gols, tendo a média de 0,3 gols sofridos por partida e superando a temporada 07/08 quando tinha a média de 0,38 gols sofridos.
Além de Hulk e Helton que são os grandes protagonistas deste time que tem tudo para ficar na memória do torcedor do Porto, o time português ainda conta com outros brasileiros que ajudaram na campanha vitoriosa do time. São eles, Maicon, Fernando, Souza e Walter que atuaram em poucas partidas ao longo do campeonato.
Somando o talento brasileiro com Falcao Garcia e Guarín, temos no FC Porto da temporada 2010/2011 um dos melhores times dos últimos campeonatos portugueses. Azar do rival Benfica, que após conquistar o caneco temporada passada nada pode fazer este ano. Mérito de Hulk e cia. Parabéns FC Porto.

Outros destaques do fim de semana esportivo:

- O Napoli venceu incrivelmente a Lazio por 4x3 de virada com direito a 3 gols do uruguaio Cavani e está mais vivo do que nunca na briga pelo título do Campeonato Italiano. Abre o olho Allegri!

- Djokovic confirmou a ótima fase e venceu Nadal na final do Master 1000 de Miami. Há muitos anos que nenhum tenista tinha uma sequência de vitórias tão incríveis como a de Novak Djokovic. Parabéns ao campeão!

- O "trem bala da Colina" passou facilmente pelo Bangu por 4x0 e é notável a melhora de rendimento do meia Felipe. O craque participou de todos os gols do Vasco e voltou a ser aquele maestro em campo que a torcida cruzmaltina se habituou a ver.