quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Segura essa!

O Fluminense perdeu a chance de estrear com o pé direito na Libertadores. Quero chamar a atenção para uma coisa. O clube das Laranjeiras terminou o ano passado campeão brasileiro. Incontestável com seu poderio ofensivo, o tricolor pecou apenas em um lugar: debaixo das balizas. Muricy Ramalho acompanhou e testou os 3 principais goleiros do clube (Ricardo Berna, Fernando Henrique e Rafael), que nada puderam fazer para impedir a vinda de um goleiro de nome e de força para que a temporada 2011 fosse ainda melhor.

Mas, ao que parece, Diego Cavalieri não tem resolvido o problema. Ainda nas primeiras rodadas do Campeonato Carioca, venho chamando atenção para o fato de o Fluminense, apesar de ter o brilho nos pés de Fred e conseguir meter 5 gols nos pequenos adversários, tomar 1 ou 2 gols de bobeira. No jogo contra o Olaria, o time de Muricy goleou por 6 a 2. Me lembro de ter comentado com um amigo o seguinte: “ta ganhando, ta fazendo muito gol. Mas tomar 2 gols de bobeira...não é todo jogo que pode”. Meu amigo respondeu: “mas nesses pode”.

Não é bem assim. Para um time de qualidade, como o do Fluminense, jogos contra times “menores” são prática para os grandes confrontos. Deu no que deu. Na noite de ontem, o Fluminense amargou um empate em casa na estréia da Libertadores, em uma partida crucial. Perdeu a chance de sair com 3 pontos na frente de seu grupo e jogar mais solto (ou mais preso, como Muricy gosta) nas outras partidas que terá pela frente. O tricolor é forte. Tem laterais que, apesar de ontem estarem perdidinhos, têm muita qualidade para apoiar. Tem um meio excelente e um ataque afinadíssimo. Mas a defesa, mesmo com dois bons zagueiros (Gum e Leandro Euzébio), vem sofrendo. Diego Cavalieri precisa praticar. Ficou muito tempo no banco, na Europa e parece ter perdido o ritmo no gol. Se perder a posição, quem Muricy vai chamar para o gol? É....não tem mais ninguém...

Entrou ou não entrou? No lance em que André Luís tira a bola e salva o gol do Argentino Juniors, a bola parece ter entrado. Na hora, achei que foi. Mas vi e revi o tira-teima da TV e fiquei na dúvida. Entrou ou não entrou?

Inédito! Confesso que, em minha (não tão vasta, eu sei) experiência assistindo a jogos de Libertadores, não via um juiz apitar tão bem uma partida da competição há muito tempo. Ouso dizer que nunca vi. Nada sobrenatural a atuação do árbitro paraguaio Carlos Torres. Justamente por isso. Em Libertadores, os árbitros costumam aparecer mais do que a bola e ajudar quem fala espanhol, ou seja, todos que não são brasileiros. Mas não foi o que vi ontem. Passou Oscar Ruiz como árbitro mais competente do torneio.Ponto para Torres!

Em tempo. Acho que vexame é forte para classificar a atuação da seleção brasileira, ontem, contra a França. Apenas uma coisa me deixou pasmo: Hernanes. O jogador vai para um clube de nome na Itália, se destaca, vira a arma do time, é querido pela torcida. O brasileiro vai fazer a sua parte, frente a esse fato, é claro. Vai pedir o craque na seleção. E como ele retribui? Dando um chute à la Anderson Silva. O que foi aquilo? Acabou com o jogo. Hernanes, expulso, desestruturou a seleção que vinha trocando bons passes e estudando o adversário. Fim de papo. A estréia de Renato Augusto fica para a próxima e o vexame fica apenas por conta de Hernanes. Que feio!

3 comentários:

  1. Na minha opinião a bola não entrou, mas foi por muito pouco.
    Realmente, o Flu não pode se dar ao luxo de tomar gols bobos em todos os jogos. Vide o jogo contra o Botafogo.

    ResponderExcluir
  2. Po, da pra ver que a bola entrou, só parar um video um pouco depois q ele chuta, a bola faz uma curva, msmo q nao tenha entrado antes, entraria nessa hora
    mas sei la, é bem dificil de ver msmo

    ResponderExcluir
  3. acho que ela nao entrou nao

    ResponderExcluir