domingo, 17 de julho de 2011

Nem tão inacreditável assim


Serviu de lição.

Lição para quem acha que jogar bem no Brasil garante titularidade na equipe nacional.

Lição para quem vê na juventude a solução de uma seleção.

Lição para quem acredita que o Brasil vai a algum lugar com a instituição que o comanda.

Lição para quem acredita que consegue-se forçar um jogador a ser "a cara" da seleção. Isso é algo conquistado.

O time fez sua melhor partida na Copa América e a melhor partida sob comando de Mano Menezes, só que, infelizmente, a bola não entrou. Futebol é isso, é injusto, é imprevisível e por isso que é tão bom.

O Paraguai chega na semifinal com 4 empates. O Brasil cai com 3 empates e 1 vitória. O desempenho da Seleção na competição, ao meu ver, não é o suficiente para que o Mano saia. A principal questão é que os próximos 3 anos vão ter que ser MUITO bem administrados para não se fazer feio na Copa do Mundo.

Como vai ser feito isso? Não dá para saber, não tem receita de bola. Porém, começar acabando com esse papo de renovação forçada já é um avanço.

Novamente, fizemos feio para o mundo. Pela tradição que o Brasil tem, ele precisa ser referência como sempre foi.

Lá fora já sabem, já perceberam, só a gente que não, ou pelo menos finge que não. A FourFourTwo levantou os fatores em sua edição de Julho, como foi discutido no post "Referência é luxo"

O futebol brasileiro em sono profundo desde 2005.
E Roberto Baggio sorri.

Um comentário:

  1. A verdade é que a tão falada "reformulação" deveria começar com a saída do Sr. Ricardo Teixeira.

    Não sei o que acontece nos bastidores da CBF, muito menos das convocações e, se realmente, o técnico tem total independência.

    A verdade é que muitas coisas são estranhas. André Santos nunca foi lateral de seleção. Sem citar o nome do Marcelo, temos ao menos seis laterais melhores em atuação no Brasil.

    Não adianta achar que o Ganso é a solução. O cara joga muito, mas jogar um "peso" desses em um jogador tão jovem é covardia. Neymar é bom, mas precisa jogar para o time e esquecer de mostrar seu futebol para o mundo.

    Robinho é no máximo um bom jogador de clube, nunca foi de seleção. Escalar o time com apenas um jogador de criação e três atacantes, sem um matador, nunca dará certo. Ou a bola não chega, ou quando chega, ninguém coloca pra dentro.

    A época do Júlio César já passou. É um excelente ex-goleiro. Não vamos fazer dele o novo Taffarel. O futebol brasileiro têm excelentes goleiros prontos pra jogar na seleção.

    A verdade é que desde que o Mano assumiu, a seleção não fez um grande jogo. Espero realmente que algo seja feito para que o fiasco de 1950 não se repita em 2014.

    E quem deve estar gargalhando agora é o Dunga.

    ResponderExcluir