domingo, 5 de junho de 2011

Começo, meio e fim


Fim de semana bastante movimentado. O mundo esportivo nos presenciou com redenções, despedidas, um Brasil apático diante da Holanda e um Nadal mordendo mais um troféu. O adeus de um ídolo e um alerta ligado no Sul. Pet sai pela porta da frente e o título da Copa do Brasil dá sinais que pode sair pela porta de trás de São Januário.

O Coritiba começou a 100 km/h e abriu o placar diante do Vasco da Gama logo aos 2 minutos. Tcheco carimbou a rede cruzmaltina que ainda sofreria mais 4 tentos na partida. Uma bela atuação de Anderson Aquino, coroado com 3 gols. Alerta ligado na Colina, o Coxa vem forte. Quarta Feira promete.

No Engenhão, Flamengo e Corinthians empataram em 1x1, mas o que valeu mesmo foi a festa de despedida de Dejan Petkovic. O segundo maior camisa 10 da história do Flamengo foi reverenciado pelos 45 mil torcedores que compareceram ao estádio. Com jogadas de efeito e muita vontade, Pet mostrou elasticidade e teve boa atuação nos primeiros 45 minutos, sendo protagonista juntamente com o veloz Jorge Henrique e o sempre decisivo Renato. O sérvio entra fácil na galeria dos maiores ídolos da história do Flamengo. Um craque na bola e no caráter.

Após as devidas homenagens, veio o segundo tempo. O Corinthians, muito bem aplicado taticamente caiu de produção e viu o Fla dominar as ações no meio de campo. Nas pontas, criava pouco, e não conseguia achar muito espaço na defesa alvinegra. Fica evidente o que a torcida já havia cantado dias antes do jogo. ThiagoNevesDependência: o novo sintoma rubro negro.

No sábado, o Brasil encarou a Holanda, no Serra Dourada, em Goiana. Mano Menezes encontrou bastante dificuldade em posicionar taticamente sua equipe, principalmente no meio campo. Ibrahim Afellay encontrava bastante espaços e quase colocou os holandeses na frente na primeira etapa. Lucas, mesmo empenhado na marcação, não se achava em campo e deixou algumas brechas na cabeça de área.

Seu companheiro de meio, Ramires, ganhou destaque e foi o melhor da partida. Batalhador, guerreiro e habilidoso. O volante do Chelsea vem se firmando cada vez mais na Seleção. Ramires alia futebol arte com objetividade. Enquanto outros querem mais festa do que resultado, o ex cruzeirense ataca e defende com a mesma qualidade. Ótimo achado da Era Dunga que dá sinais de que não sai mais do time.

No segundo tempo, muita correria e pouca criatividade. Brasil e Holanda no geral fizeram um jogo feio, e o empate foi justo. O que os brasileiros não entendem, é que é um resultado totalmente normal. A Holanda é uma das melhores seleções do mundo, vice-campeã da última Copa e merece todo o respeito. É injusto criticar o Mano e cobrar vitórias elásticas. A Seleção finalmente tem realizado amistosos com equipes consagradas, e não com sacos de pancadas feitos somente para dar lucro à (caixa 2) CBF.

No Tênis, Rafael Nadal confirmou sua boa forma e seu favoritismo no saibro vencendo novamente Roger Federer. O espanhol se mantém como número 1 do mundo após
vencer de virada o suiço na decisão de Roland Garros. Federer vinha com moral após quebrar a invencibilidade de Djokovic, mas todas as expectativas foram por água abaixo devido à bela atuação de Nadal, que conquistou seu hexacampeonato e se igualou a Bjon Borg, o maior vencedor da história. Com 25 anos, Rafa Nadal já é classificado como o maior tenista de todos os tempos do saibro. E convenhamos, com razão.

2 comentários:

  1. só sei que, como bom profissional que é, Pet vai fazer falta no futebol brasileiro. isso sim é jogador!

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  2. Foi muito emocionante, o Pet será sempre lembrado como ídolo. Valeu, Pet !

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