
E a competentíssima CBF oficializou ontem, no Rio de Janeiro, os títulos nacionais conquistados de 1959 a 1970. Mais dinheiro em caixa, mais apelo popular e mais aprovação dos clubes. Uma decisão sábia que visa valorizar o futebol canarinho pré Campeonato Brasileiro, ou seria jogada política?
No mesmo dia, a maior(e mais séria) entidade futebolística sul americana bateu o martelo, declarando o Sport Recife Campeão Brasileiro de 1987, confirmando o pentacampeonato do Flamengo. A presidenta do rubro negro carioca resolveu bater de frente com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e afirmou que a decisão referente ao título nacional daquele ano foi motivada por desavenças políticas internas.
Na eleição do Clube dos 13, Patrícia Amorim deu seu voto para o candidato da oposição, Fabio Koff, enquanto Teixeira apoiava Kleber Leite, que acabou sendo derrotado por uma diferença de quatro votos. Curiosamente, dias após o termino das movimentações eleitorais, a CBF lançou um comunicado em seu site oficial, declarando o São Paulo como merecedor da polêmica Taça de Bolinhas e consequentemente, o Sport como Campeão de 87. Mas é sempre bom relembrar as palavras do presidente da CBF no fim de 2009, após a posse da presidenta do Flamengo: "Que ela traga o Hepta."
Ricardo Teixeira e forças políticas da CBF não gostaram das recentes declarações de Patrícia Amorim e já se movimentam internamente. Por outro lado, o rubro negro carioca afirma que irá continuar a lutar pelo reconhecimento do hexacampeonato, título que lhe é totalmente de direito. O problema é que o clube entra sozinho nesta briga, contra uma CBF fortalecida.
O clube dos 13 e todos os clubes participantes do Brasileiro de 1987, menos o São Paulo que luta por seus interesses, consideram o Flamengo hexacampeão. O problema é saber quem vai bater de frente, já que é necessário jogo político, e não justiça, para conseguir alguma coisa no atual cenário do futebol brasileiro.
Nota do Blog: toda e qualquer homenagem aos times e craques da década de 50 e 60 são merecidas. Porém, tem de haver critério. O Blog na Rede reafirma que a Taça Brasil, realizada de 1959 a 1968, possuía um modelo semelhante ao da Copa do Brasil. Já o Torneio Roberto Gomes Pedrosa tinha os moldes do Campeonato Brasileiro. Com isso, os títulos do primeiro torneio deveriam ser contabilizados como títulos da Copa, enquanto as conquistas do "Robertão" deveriam ser contabilizadas como títulos do Campeonato Nacional.
ps. presidente nao tem feminimo! Portanto, "A presidente do rubro-negro carioca..."
ResponderExcluirum video bem claro para quem ainda tem duvida:
http://www.youtube.com/watch?v=wBWNYiP8hY8
valeu galera!
tem feminino sim
ResponderExcluiresse video também esclarece:
http://www.youtube.com/watch?v=0lGkPN0g1fY
Queria parabenizar meus camaradas ae pelo excelente blogger esportivo que estão desenvolvendo e também, para falar um pouco sobre essa polêmica decisão da CBF, que consiste em oficializar os títulos da Taça Brasil favorecendo o Santos e o Palmeiras.
ResponderExcluirQueria falar que eu acho um absurdo, como por exemplo a condecoração do Palmeiras com 6 títulos, contando que 2 deles foram conquistados no mesmo ano. Ainda mais a TV, querendo passar a imagem do Pelé, um coroa de 70 anos, carregando seis medalhas no pescoço. Querem demosntrar o que com isso?? Ele ja não pe o melhor do mundo? O mulato do futebol inalcançável??
Enfim, podíamos estender esssa discussão ao falar sobre a quantidade de times que disputavam a Taça Brasil e também chegar ao assunto que para o Santos ser tri-campeão naquela época bastou jogar 24 jogos. Enquanto o São Paulo, na sua arrancada 2006-2008 teve que disputar cento e caralhada...
Concluindo, sou contra a unificação.
E agora falando sobre o título de 87. É muito difícil a gente dizer hoje em dia quem foi campeão daquele ano cheio de brigas na direção do campeonato. Mas acredito que o Flamengo seja o campeão, mas como torço para um time rival eu quero mais é que o Flamengo tenha menos um título mesmo. No vocábulo popular: Eu quero mais é que se foda o Flamengo.
Um abraço do Chico